
Não quero ser pessimista, mas não acho outra solução... Vejo nas pessoas, nas ruas, no trabalho, na faculdade, enfim, onde passo, uma grande falácia estampada na vivência, na convivência, nos atos e palavras. É tudo muito depressa, tudo muito artificial, tudo exaustivamente forçado, e tudo isso acaba se tornando um emaranhado de frustrações mútuas que estabelecem um convívio nada real e muito menos saudável para todos.
Isso resulta numa perca total de identidade, vemos bares lotados, jovens como eu, outros nem tão jovens, se comunicando, buscando verdades dentro de assuntos alienados, supérfluos e desconexos que raramente resultam em algo produtivo ou engrandecedor. Fico também, inserido nesse meio, me torno fútil mais do que o necessário, fico vomitando frases, tentando ao máximo persuadir meu alvo, e vice-versa...
Mas ainda estou no círculo dos que estão vivos, porém nem tão vívidos e aproveitando de fato a existência, mesmo não sabendo patavinas sobre o que realmente é o "tchan" de tudo isso que nos é apresentado como universo... Portanto, meus caros e minhas caras, absorvamos uns dos outros as expectativas, frustrações, emoções e indagações, pois é o que nos resta... Outra escapatória é pular morro abaixo, mas de fato, não é que eu quero... O que eu quero, bem, não sei ao certo, só sei que sinto, é por enquanto, basta. O limite é meu alvo, minha vocação é interagir à medida que meus pensamentos fluem e se misturam, e isso quase leva à loucura às vezes, porém, há algo magnificamente belo nas coisas, é extremamente ontológico, porém me anima, me atrai, inexplicavelmente.
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