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terça-feira, setembro 18, 2007

Very Very Mad Bad Viper


A coisa mais maravilhosa, curiosa, intrigante e fabulosa que acontece comigo é que ninguém, absolutamente ninguém conhece nem 1/9 da minha pessoa.


Tudo o que faço são ações corriqueiras e armações ilimitadas que não passam de pensamentos não concretizados. Um ventilador invisível em fúria, a toda velocidade, cujo vento espalha adagas e cacos de vidro extremamente cortantes, finos e afiados.


Os parênteses da vida não me assustam, eu simplesmente não me esforço para afirmar nem decidir nada, não seria eu acaso fizesse, seria um susto eu afirmar algo com mais de 70% de chances de ser absolutamente coerente ou exato.


A ladeira pela qual deci em ponto morto findou-se, lá havia um muro, ao invés de uma nova subida, colidi e foi muito brusco, agora estou em coma, quando acordar já estarei respirando outros ares, etéreos ou terrestres, mas enfim, ares divergentes dos que atualmente penetram nas minhas narinas interioranas.


Vou comprar um destilado e ouvir Smiths ou fazer uma maratona de filmes do Mazzaroppi.



Bang, bang.

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