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A vida é grande demais. O vagar pelos minutos, a ânsia de respirar algo purificador em meio à monotonia e a turbulência nos reconstrói. Não nos caracteriza de forma linear como bons ou maus, mas define o que parecemos ser, pó em meio a um redemoinho. Temos sentimentos, e por isso, também frustrações, numa roda que vai machucando com o sofrer, nos acariciando com os momentos ternos que valem ouro. A busca pelos minutos eternos, o olhar numa tela ofuscada que absorve a mente e o catártico non-sense que paira no vento que derruba a cinza do cigarro da mesa.
À minha pessoa não cabem muitas atribuições firmes, pois não sou nenhum exemplo do que chamamos 'grande homem', mas tenho pulsando dentro de mim uma corriqueira e avassaladora sensação de plenitude.
Eu ainda encontro pedaços de paz no meio dos deturpados montes gigantes de sujeira e transtorno.
No final, por mais que esteja dilacerado, vou saber que momentos profundos me definiram como um ser. Qualquer explicação para o mundo não cabe nem nas mais infinitas linhas ou nos maiores pensamentos... o que apenas é certo e inalterável.
Um comentário:
Caramba Deh..como me identifico com seus textos, metafóricos e verdadeiros como este aqui..também me sinto assim, mais que às vezes..quase sempre..por isso sou sua dicípula..adoro o seu jeito de chutar o pau da barraca..belo texto..parabéns!
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