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Não tive que dar nenhuma moeda àquelas pessoas, e nem por isso deixou de sobrar combustível ou alguém passou necessidades.
Já me acostumei com a idéia de que a sociedade passa bem sem minha interferência.
Sou o beberrão, o animador, o bobo da corte de todos os bobos de fato. Eu ganho meus passes, fazem questão da minha presença, mas tudo sem bônus ou ônus, talvez por comodismo ou tanto-faz.
Zumbidos de funk no ouvido, comportamentos mundanos de seres danados e entregues à fatalidade de coexistir em exageros. Cenas que presencio há um mês e colaboro para que sejam o mais bizarras possíveis.
Não tenho o intuito de julgar ou atrapalhar, quero sentir a esbórnia captada dentro das minhas veias. A síntese do que falo hoje não tem que existir. Já fico grato por não ter dor de cabeça.
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