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sexta-feira, julho 30, 2010

Entre os Parênteses (depois de estar fora deles)

Excessos, exceto os que me permito ter. Ali começa um traço, e uma linha que ainda não sabe direito o caminho que será rabiscado. Agora caem por terra os antes conceitos sobre o mundo das pessoas, e tudo fica iluminado, com a luz do presente. O presente não luta para se manter, ele é o que há e deu. Os que lutam contra ele são os tão sublimes e perdidos sujeitos dentro de seus 4x4 lotados de luzes artificiais.

A tristeza de estar alegre, sem poder ir para casa do mesmo jeito que estava quando a deixou. Os móveis continuam sendo os mesmos, mas a mão que tira sua poeira já não precisa de luvas e expele um alvejante que vem da alma. Só com limpeza que a sujeira e o entulho se esvai.

That's a bingo!

Um comentário:

Francisco Vieira disse...

A imagem, juntamente com o texto, me deram a seguinte visão das coisas, relembrando os versos de Augusto:

"Toma um fósforo. Acende teu cigarro/
O beijo amigo, é a véspera do escarro,/
A mão que afaga é a mesma que apedreja."

Porque nunca ninguém assiste aos enterros de nossas quimeras...