O esperto e o estúpido
O abastado e o faminto
O curioso e o sem sal
O eufórico e o budista
O brincalhão e o entediado
A vítima e o capataz
A doçura e o sulfúrico
O cantado e o grunhido
E o que mais tiver, vier e acontecer
E o que mais aparecer, sumir ou se ocultar
O que está em mim, em ti, em todos
O que não é, nem vai deixar de ser
O incolor mais colorido e pulsante
O desespero mais fatídico e coerente
O caos mais esperançoso e necessário
Útil, mas em desuso
Fútil, jamais será
Belo, porque tem que ser
Difícil, porque nunca disse que era fácil
Um comentário:
a completude no aparente contrário.
bonito isso.
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