Mas, ninguém perguntou...
A importância de algo que dizes é realmente importante?
A desimportância está simbioticamente unida à importância.
O mesmo caldo final. A mesma proporção enquanto produto comunicativo.
O lance é: queremos importar. Mesmo que desimportante.
Não necessariamente somar, ou contribuir, ou entender, ou compartilhar.
Nós queremos mostrar o que vemos e como aquilo tudo entra e sai de nossa alma.
Um dia, dois, uma centena de dias e muitas coisas vêm aos nossos olhos.
Essas coisas são filtradas, e as recebemos de acordo com nossa vaidade e atenção.
Depois, as processamos, e as jogamos, em alvos ou aleatoriamente.
Elas rebatem, quicam no chão e param, ou são ignoradas. Mas saem.
Expurgo, logo quero existir.
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