Laugh, bitch!

Segunda-feira pós aniversário, pós feriado prolongado, pós sonhos malucos entrecortados nos poucos momentos de sono que tive nesses últimos quatro dias e cá estou, de volta à boa e velha rotina. Tenho medo do que eu possa ter causado até hoje nas pessoas, receio te-las afetado de maneira errônea, mas como já disse antes, não me culpo pela dor, apenas acabo analisando quem está a minha volta, quem realmente capta meus álibis sensoriais e por aí saem disseminando o que desatravessa minha mente e minhas cordas vocais...
Os que me rodeiam, eles, sim, me fazem sempre refletir, são pessoas ímpares e também figurinhas repetidas, mas meu álbum tem espaço pra todos, não sendo separado por sessões nem tampouco há qualquer ordem lógica. É na verdade um grande balaio onde memórias vão sendo jogadas ali dentro e de quando em quando eu vou buscando algo perdido naquele tumulto de alegrias, tristezas, desventuras e alucinações.
Meus vinte e três anos recém completos são absurdamente deslineares, pois uma fase é entrecortada por semi-fases, e essas semi-fases são compostas por minutos e segundos bem ímpares e singulares, nos quais minhas lembranças vão se juntando, e acabam traçando uma lógica absurda na qual nem eu boto muita certeza, e muito menos decifro pelo menos uma pequena porcentagem de coerência... (leia 'dentes ao sol', de ignácio de loyola brandão)