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segunda-feira, junho 25, 2007

Um Conto de Duas Cidades


Aqui surfei, morri na praia. Acordei ressuscitado e vi uma ilha repleta de novas sensações, ali me aventurei, observei a grande fauna e flora, surpreendido com toda a magia que invadia bruscamente meu interior, fui andando, quando me deparei com os nativos, conheci uma tribo nova, pessoas que bailavam, mas não ficavam somente no eterno "bailar vazio", mas que ali se aventuravam, conheciam novos horizontes, voavam, se beijavam, se tornavam capazes de dominar perfeitamente todas as bençãos que dentro de si carregavam.
Me apresentaram inúmeras frutas com sabores inéditos para mim, experimentei todas, e cada uma me propiciou uma sensação cada vez mais nova e gratificante, meditei, já me sentia um dos seus, agora era praticamente um neo-nativo daquele povo tão sedutor e encantador... Não, não eram perfeitos, tinham lá seus desentendimentos, porém, havia toda aquela mágica, aquela atmosfera insular que propiciava um além das coisas muito mais forte que qualquer outro sentimento.
Assim, sempre retorno á minha velha ilha, mas tenho um "golden ticket" pra sempre que quiser, voltar para encontrar aqueles velhos amigos, às vezes demoro pra retornar, porém sempre lembro daqueles seres únicos, e tenho a certeza que meu dia como habitante permanente daquele paraíso se aproxima, só depende de alguns pequenos detalhes que (ainda) me fazem ter um pé no velho mundo.

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