Páginas

quinta-feira, setembro 20, 2007

No Door, No Floor


Já que não posso ter o mundo aos meus pés, eu fico de pé no mundo e sigo pelas estradas múltiplas que me são oferecidas sem pedir nada em troca, eu sigo andando tropeçando e correndo, sentindo a maior porcentagem de vibrações positivas e sensações que me são dadas a todo instante. As amarras já não me pertencem nem me afligem, pois foram incineradas pela própria vida, a vida que pertence a mim e você, caro vivente, a todos nós.

No fundo, o que importa mesmo é não se importar com nada, não ficar com medo das metáforas que tentam descrever o inferno - fofocas, intrigas, pesadelos, medos, sofrimento. Negativismo é uma opção da qual quero me ver pra sempre livre, não digo que não ficarei mais triste, que não postarei posts melancólicos ou irados, ou muito menos que sairei jogando flores aos montes por aí... só digo que estou me dedicando a ser grato pela minha vida, sem esperar nada em troca, sem esperar que me solidarizem com elogios ou beijos e abraços, mas que simplesmente viver baste, e ponto.

As outras, e infindáveis coisas da vida, são detalhes que preenchem uma tela plana, branca que aí vão, nessa atmosfera inominável, nos mostrando claramente que viver é deixar viver.


Se não dá pra explicar, observe simplesmente.

Um comentário:

Unknown disse...

conheço uma pessoazinha que não agradece pela vida porque ela acha que só vai começar a viver quando tiver com a chave do seu apartamento em nova york.

as vezes viver é tão limitado, tu não acha?