Quando eu era forte uma dor imensa me explodia pro lado de fora e a batalha era dura como cálcio e tinha um torpe cheiro de enxofre.
Hoje sou leve e um pouco fraco, e as situações me obrigam a acrescentar otimismo a todo segundo que se passa e por conseguinte me resta pela frente... Assim há de ser...
Os quantos poderes ainda me serão incumbidos de manifestar ainda refletem a significância da super-mera-existência que compartilho com as demais almas que me acompanham.
Enobrecimento, poder de sedução e falta de apetite são apenas algumas das sensações que tenho quando atravesso aquela ponte e ando meia hora todos os dias para chegar até o beco onde moro.
Vigio cada instante a possibilidade de me transformar pra sempre, e com uma efemeridade estapafúrdia calculo entre palavras eruditas e ditos impopulares as ainda surpreendentes descobertas que faço sobre minha pessoinha.
Proteja-me das larvas imundas. Proteja-me do parnasianismo e não me deixe ser tão romântico... não quero ser barroco e exagerar demais nos detalhes... então me crio e reinvento um estilo milimétrico que me molda como apenas um ponto (e vírgula) que sempre deixa uma pequena brecha para uma possibilidade de expansão significativa.
talvez.
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