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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Fugir é uma Arte


Quando saí pelas portas da casa dos cinco sentidos, caminhei até onde havia combinado com a felina das terras áridas, que tinha como companhia um sujeito cantante bastante legal. Fui até onde costumo habitar, respirei fundo e pensei sobre o calor e resolvi dar uma volta.

Encontrei a felina e o sujeito novamente, desta vez aguardando a vinda da máquina transportadora coletiva. Os convidei a dividir o tempo com minha pessoa e compartilharmos algumas clarezas mentais ao som de algum lugar entre os anos quarenta e oitenta.

Ali ficamos tecendo diversas teorias e afirmações sobre a mais vasta gama de possíveis assuntos. Sempre pairando o cheiro da nicotina e do líquido feito de lúpulo tentando corromper a linearidade.

A felina foi dormir e o sujeito ficou alguns segundos mais antes de também descer as escadas. Eu fiquei desperto imaginando qualquer coisa.

Os fatos seguintes não carecem de serem descritos por não terem densidade alguma, seja em qual for o aspecto.

Um dia fictício comum em qualquer lugar de qualquer reino fabuloso ou não de um livro perdido no inimaginável desmundo.

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