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sexta-feira, fevereiro 13, 2009

O Timoneiro do Navio Cosmológico


À meia-noite levarei tua alma para uma festa num pântano cheio de luzes roxas e verdes e comeremos línguas de mariposas e beberemos urina de coruja.

Como posso imaginar-me sentado nos anéis de Saturno comendo pipoca e observando as estrelas?

Caso as coisas que pensamos possam se materializar em alguma outra dimensão, acabo de me dar o título de latifundiário de mundos malucos.

Gostaria de imaginar uma cor nunca antes vista ou poder se transformar no que quisesse... eu tenho um almoxarifado repleto de bugigangas impensáveis, e certas vezes eu o adentro e me surpreendo com tanta coisa acumulada....

Alma criacionária e inventativa, uma multidão de eus habita a cidade mental de André Gomes de Oliveira e cada um tem todas as tarefas e fala todas as coisas.

Borboleta operando um alicate fazedor de fermento. A cafeína fica no pedestal, o candelabro no meridiano causa um copázio com um acordoamento animalescamente bonito.

Bucolismo na casa do campo, a fogueira acesa e a viola tocando... O coala e o eucalipto na dança australiana...

Quero uma sede infinita e saciada e insaciada num vendaval de folclores, buscas, esperanças e surrealismo nessa dança profunda da existência.

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