Viajo de casa à padaria, e no itinerário do pão, verifico como as coisas mudam e permanecem intactas, paralelas e mútuas, com suas pessoas que sequer pensam nas engrenagens que a tornam tão absoluta.
Muitos, carentes de explicações, e outros e motivação. E todos juntos no mesmo inescapável fardo existencial.
Hoje filosofo, amanhã faço escárnio. Mas raspo minha cabeça, coloco meu gorro e me disfarço de autoridade oculta de mim, e te proponho uma deliciosa apreciação das minhas virtudes e decepções.
Venha, mutile minhas vontades, agregue um pouco mais, me dê o teu carisma. O que eu opto por não almejar é simplesmente não ser humano.
quarta-feira, junho 23, 2010
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2 comentários:
Esta semana pensava exatamente que as viagens, muitas vezes, não dependem da distância percorrida. O que conta, talvez, seja reconhecer esse fardo existencial.
Cada dia que passa, tenho mais certeza de que você é um gênio disfarçado de menino. Eu por muitas vezes, fotografei meu caminho pra tentar achar diferenças e só encontrava de verdade, as flutuações da minha própria alma.
Beijo, meu lindo
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