A azia.
Exagero de ingestão, numa sala pequena com mais gente dentro do que deveria. Ouvidos saturados e a um passo do desânimo.
A preguiça.
Sofá felpudo, cachorros me lambendo. Ignoro o mau cheiro e durmo assim, de qualquer jeito, e olho para um céu com suas nuvens blasés e úmidas.
A carroça.
Eles vêm e me questionam, cobram e acreditam, mesmo descrentes. E eu finjo que não finjo e abro a geladeira, gordamente. Solto uma bela risada, sento e começo a escrever. Paro para ver a novela e o telefone toca. Desligo e fumo um cigarro, um copo d'água e volto.
Corrupção.
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