Saiu correndo, alucinado, sem saber pra onde ir. Socou a parede.
Socou o vento. Socou a si mesmo.
Vociferou contra a família. Bebeu um copo d'água. Bebeu outro.
Acendeu e desceu em chamas.
Largou seus tênis no hall de entrada.
Perguntou as horas, não esperou a resposta do porteiro e foi apressado, para lugar nenhum.
Olhava umas faces, e de euforia, atuava pra si mesmo.
Mil pensamentos, mil vontades, a sensação de pleno poder.
Correu pro canto sozinho, invisível. Clamou por mais.
O cansaço jamais o alcançaria.
E um pânico brotou, de súbito.
Pra onde, agora? Olhou gigantemente pro mar, viu pessoas passando.
Continuou, continuou... todos eram seus íntimos.
Merda. Tô de volta.
terça-feira, setembro 27, 2011
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