Vou para um lugar bonito, calmo, sem ninguém por perto, com uma plantação de girassóis a contemplar o infinito, o belo, o puro. Assim, seríamos cúmplices, eu a natureza, da mais ausente forma de enganação, da mais absurda quermesse de sensações, sem raciocínio, o puro e simplesmente mundo. A calmaria após uma guerra sem descanso, onde os destroços de algo que outrora fora terrível se transformariam num cenário bucólico e sem ressentimentos, onde a gratidão reinaria plena e virtuosa...
Sim, ainda estou no meio da guerra, as batalhas são constantes e acontecem a cada minuto, porém, entre um tiro de canhão e uma granada que explode, vou colecionando os pequenos momentos de prazer, satisfação, fé e alegria que teimam em existir entre tanta turbulência. E assim, quando chegar o momento de partir para meu recanto utópico, estarei com uma bagagem singela e maravilhosa, uma bagagem repleta de memórias, nostalgia de um tempo onde eu sempre reclamava, porém era entrecortado por situações inesquecíveis e mágicas.
quinta-feira, junho 14, 2007
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