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terça-feira, agosto 14, 2007

Spell What I Want


Me sinto incompreendido no meio em que vivo, me sinto cercado de julgamentos, de idéias falsas sobre minha pessoa, quero paz e quero mostrar do que sou capaz. Quero o tumulto das grandes avenidas, quero o brilho dos semáforos. Quero uma cabana solitária e um riacho chorão pra ter inspiração, respiração.

Quero poder ir à padaria e não reconhecer nenhum rosto na rua, quero jogar xadrez, cheque-mate aos vícios, bomba nuclear que não chega, um momento de inspiração, o relógio pára e o sono se torna um fugitivo. De manhã o esplendor brota teimoso, o pixe dos asfalto mais cinza do que nunca, mais metálico do que sempre. Um oi, dois olás e quatro bom-dias, e a porta do ofício se abre, e lá vou, absurdamente contrariado.

Dou uma volta, teimo e insisto em não ser mecânico, quero flexibilidade, não quero "modern times", quero sonhos, coesão, substância e individualidade comunitária.


Eu quero tomar banho de chapéu, eu quero um blog, esse eu já tenho, eu quero o mínimo de respeito pra eu ter um canto pra respirar... Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, eu quero amar, eu quero me livrar dos conceitos, eu quero paz espiritual.


Você não quer?

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