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terça-feira, junho 16, 2009

Odes à Uma Desgraça Maravilhosa



Ele bate repulsivamente num movimento fluido como se tivesse arrombando o limite temporal da sua fase existencial. Em um ímpeto saliente de estupidez, quebra o que lhe era mais precioso por não manter sua língua dentro da boca. Se eu tivesse o prazer de conhecer um grande cineasta, mostraria algumas coisas que escrevo a ele e provavelmente teria a audácia de querer filmar algo... talvez um documentário semi-ficcional sobre as histórias bizarras que presencio...

Quais os piores... não sei se os toscos, os chatos, os ignorantes ou os perversos... perversidade é crime, talvez não seja... talvez eu seja tosco, chato, ignorante e perverso. Talvez eu seja muito mais que isso, o que para mim é legal, pois se misturar todos esses adjetivos, o resultado sairá como o personagem perfeito para um filme de sucesso, pois que graça têm aqueles filmes onde o protagonista é um sujeito certinho repleto de virtudes... não consigo encontrar...

Os vilões e os tortos são os melhores personagens, e no filme da minha vida, quero ter holofotes e provocar muita repulsa e indignação, e assim serei muito mais reconhecido... Afinal, lembramos muito mais da Nazaré do que da Maria do Carmo... Muito mais do Freddy Krueger do que daquelas centenas de "bonzinhos toscos" que ele matou...

Vou traçar meu roteiro diabólico, dar uma ligada pro Anthony Hopkins e começar a moldar meu papel vilanesco.

Alea Jacta Est!

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