Detectei uma certa inóspita calmaria que se aproximou de mim e me fez escravo. E algumas pessoas meramente não entendem, o que para mim, tanto faz. A última coisa que desejo é não parar de desejar. A minha vida é um acúmulo de rotas absurdas que me causaram danos necessários para que assim, hoje, me encontra-se, nítido, frutífero e capaz de driblar qualquer auto-ajuda ou clichê pós-moderno. Assim eu me vejo, e vejo os que me agradam.
Eu sou o mesmo de antes sem a sombra de pensamentos acessórios que acarretavam em atitudes de escape. Atitudes que, como bolas de neve e vulcões, foram congelando e incinerando momentos que poderiam ter acontecido e ficado no meu baú de preciosidades.
Mas ainda tenho todo o tempo que me resta impregnado fielmente no meu presente.
terça-feira, agosto 31, 2010
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Um comentário:
E o Dragão na beira do Vulcão,Cute Boy...A calmaria é passageira, e as emoções continuam gerando belas paisagens internas.
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